Meus queridos, estou postando os videos do império bizantino!
Aproveite para estudar! Bju
sábado, 29 de junho de 2019
OI meus queridos, estou postando o vídeo de Roma Antiga!
Não deixe de assistir tá!
E também um resumo!
Beijo!
ROMA PARTE !
ROMA PARTE 2
RESUMO
A HISTÓRIA DA ROMA ANTIGA
A história de
Roma Antiga é fascinante em função da cultura desenvolvida e dos avanços
conseguidos por esta civilização. De uma pequena cidade, tornou-se um dos
maiores impérios da antiguidade. Dos romanos, herdamos uma série de
características culturais. O direito romano, até os dias de hoje está presente
na cultura ocidental, assim como o latim, que deu origem a língua
portuguesa, francesa, italiana e espanhola.
Origem de Roma: explicação mitológica -
Os romanos explicavam a origem de sua cidade através do mito de Rômulo e Remo.
Segundo a mitologia romana, os gêmeos foram jogados no rio Tibre,
na Itália. Resgatados por uma loba, que os amamentou, foram criados
posteriormente por um casal de pastores. Adultos, retornam a cidade natal de
Alba Longa e ganham terras para fundar uma nova cidade que seria Roma, esta
cidade foi fundada em 753 a.C., em homenagem a Rômulo. Na disputa pelo poder,
Rômulo venceu Remo, pois o matou e se tornou o primeiro rei de Roma.
Origens de Roma:
explicação histórica e Monarquia Romana (753 a.C. a 509 a.C.) - De acordo com os
historiadores, a fundação de Roma resulta da mistura de três povos que foram
habitar a região da Península Itálica: gregos, etruscos e
italiotas. Na região, se desenvolveu uma economia baseada na agricultura e nas
atividades pastoris. Por volta de 600 a.C., os etruscos se estabeleceram em
Roma e conquistaram a cidade. Dos etruscos os romanos assimilaram
conhecimentos de engenharia, o uso do arco e da abóbada (cobertura encurvada em
construção) e a crença de que era possível conhecer a vontade dos deuses por
meio da adivinhação. A sociedade era dividida em quatro grupos sociais: os
Patrícios (grandes proprietários de terras, descendentes das primeiras famílias
que povoaram Roma, únicos a possuir diretos políticos e ocupavam cargos
públicos importantes); os plebeus, maioria da população (comerciantes, artesãos
e pequenos proprietários), não tinham o direito de participar do governo da
cidade e podiam ser escravizados por dívidas; os Clientes eram servidores ou
protegidos de uma família dos patrícios; Escravos, em sua maioria prisioneiros
de guerra, eram vendidos como mercadoria e não possuíam direitos sociais.
Na Roma
Antiga, o cargo de rei não passava de pai para filho; quando um rei morria, o
Senado escolhia quem iria sucedê-lo, portanto o rei tinha seu poder limitado.
Os patrícios, que controlavam o Senado romano, não se conformavam com o domínio
etrusco de Roma. Em 509 a.C., os patrícios derrubaram o rei etrusco Tarquínio,
o Soberbo e fundaram a República.
República Romana (509
a.C. a 27 a.C.) - Durante o período republicano, o senado Romano ganhou
grande poder político. Os senadores, de origem patrícia, cuidavam das finanças
públicas, da administração e da política externa. As atividades executivas eram
exercidas pelos cônsules (era o cargo mais alto da República, este comandava o
exército, administrava a cidade e presidia o Senado), o Pretor era o
responsável pela justiça, o Questor arrecada impostos, o Edil cuidava do
policiamento, abastecimento e conservação das ruas e pela organização dos
espetáculos públicos e o censor fazia a contagem da população, também havia o
tribuno da plebe. A criação dos tribunos da plebe está ligada às lutas
dos plebeus por uma maior participação política e melhores condições de
vida. Em 367 a.C., foi aprovada a Lei Licínia, que garantia a
participação dos plebeus no Consulado (dois cônsules eram eleitos: um patrício
e um plebeu). Esta lei também acabou com a escravidão por dívidas (válida
somente para cidadãos romanos).
O senado era
formado por 300 membros vitalícios (para toda a vida), todos eram patrícios.
Suas principais funções eram controlar o tesouro público e propor a guerra ou a
paz. Na República Romana, somente os patrícios podiam ocupar altos cargos no
governo, isto é, os cargos de magistrados do Senado. A República era governada
pelos magistrados, auxiliados pelo Senado e pelas Assembleias. Assembleias eram
três: Assembleia das tribos – reuniões dos cidadãos conforme o local de
residência; elegia os questores e edis; Assembleia centuriata – reunião dos
cidadãos em centúrias (unidades do Exército) segundo o grau de riqueza; votava
as declarações de guerra, os acordos de paz e elegia os cônsules. Assembleia da
plebe – composta apenas de plebeus, votava assunto de interesse da plebe.
Mulheres e escravos eram excluídos da política e, não participavam de nenhuma
dessas assembleias.
As lutas
sociais – Os plebeus eram maioria em Roma, pagavam impostos e serviam o
exército, mas não podiam exercer nenhum cargo importante no governo romano. O
casamento entre plebeus e patrícios era proibido; os plebeus eram forçados a ir
para a guerra, deixavam suas pequenas propriedades e, com isso, se endividavam;
quando não conseguiam pagar suas dívidas, perdiam a terra e eram escravizados.
Mas os plebeus, dispostos a lutar por igualdade de direitos, promoveram várias
revoltas. A tática que usavam era se retirar de Roma e ameaçar não mais
participar do exército romano; como era a maioria dos trabalhadores e dos
soldados, os patrícios tinham que ceder. Assim, aos poucos, os plebeus foram
conquistando mais direitos, até conquistar:
*Tribuno da
Plebe (494 a.C.) – direito de eleger um tribuno da plebe que podia anular
leis contrárias a eles;
*Lei das Doze
Tábuas (450 a.C.) – 1ª leis escritas da história de Roma, assim os patrícios
tinham que cumprir; *Leis Licínias-Séxtias (397 a.C.) – uma delas determinava
que um dos cônsul tinha de ser plebeu a outra cancelava parte da divida que os
plebeus tinham com os patrícios.
Expansão Romana - Após dominar
toda a península itálica, os romanos passaram a disputar a liderança com outra
potência daquela época: Cartago (colônia fenícia do norte da África que muito
forte com o comércio marítimo). Com um exército bem preparado e muitos
recursos, disputaram pelo controle do comércio no Mediterrâneo ocidental, dando
origem a três guerras entre Roma e Cartago, as Guerras Púnicas, assim chamadas
porque os romanos denominavam os fenícios de púnicos. Foram guerras que se desenrolaram
entre 264 e 146 a.C. e os romanos venceram os cartagineses, liderados pelo
general Aníbal. Esta vitória foi muito importante, pois garantiu a
supremacia romana no Mar Mediterrâneo. Os romanos passaram a chamar o
Mediterrâneo de Mare
Nostrum (Nosso Mar). Após dominar Cartago, Roma ampliou suas
conquistas, dominando a Grécia, o Egito, a Macedônia, a Gália, a
Germânia, a Trácia, a Síria e a Palestina.
Com as
conquistas, a vida e a estrutura de Roma passaram por significativas mudanças:
* ocorreu o
enriquecimento do Estado Romano; * fortalecimento de um novo grupo social, o
dos cavaleiros; *aumento do escravismo e a concentração das terras conquistadas
nas mãos de poucos.
A luta pela terra
– As terras de Roma concentravam na mãos de poucos e o numero de
pobres nas cidades e campos aumentava muito. Diante disto, em 313 a.C., o
tribuno da plebe, Tibério Graco, propôs a reforma agrária (medidas para tornar
a posse e o uso da terra acessível ao maior número de pessoas ou famílias).
Houve apoio total pelos camponeses, mas os ricos não aceitaram, o tumulto foi
grande e Tibério foi assassinado. Em 123 a.C., Caio Graco foi eleito tribuno da
plebe e deu continuidade a reforma iniciada por seu irmão Tibério. Mas, Caio
também acabou vendo que seria morto em uma cilada, pediu que um escravo o
matasse.
Júlio César contra o
Senado - Aproveitando-se de sua popularidade, Júlio César, juntou-se aos
generais Pompeu e Crasso e formou com eles o Primeiro
Triunvirato. Um acordo entre três generais pelo qual um se
comprometia a ajudar o outro para controlar o poder em Roma. Com a morte de
Crasso, Pompeu e César disputam o poder, César vence, toma o poder de Roma e
promove reformas que o tornam mais popular, como a doação de terras a milhares
de ex-soldados e plebeus empobrecidos. Os senadores acusaram césar de trair a
República Romana e desejar a volta da Monarquia e, com base nisso, o
assassinaram em 44 a. C.
Otávio e o Império
– Com a morte de Júlio César formou-se o Segundo Triunvirato com
os generais Otávio, Marco Antônio e Lépido. A disputa pelo poder opôs as tropas
de Otávio às de Marco Antônio e Cleópatra, rainha do Egito. A vitória coube a
Otávio que recebeu o título de Príncipe e o de Augusto (venerado) e o de
Imperador (comandante supremo do exército), fato que aconteceu em 27 a.C., com
isso teve início o Império.
O império
romano passou a ser muito mais comercial do que agrário. Povos conquistados
foram escravizados ou passaram a pagar impostos para o império. As províncias
(regiões controladas por Roma) renderam grandes recursos para Roma. A capital
do Império Romano enriqueceu e a vida dos romanos mudou.